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sábado, 16 de maio de 2020


Vovóternidade
 
 
E então, ontem, dia 15 de janeiro de 2018, às 14:50h a minha caçulinha, meu anjo-menina trazia ao mundo Aquele que iria nos transformar...um dia absolutamente incrível!
Minha filhota era agora Mãe, e com isso realizava um sonho meu, acalentado por muito tempo: me fazia Vovó! A mais bela transformação...

 Augusto, corpo do corpo do meu corpo; sangue, do sangue do meu sangue! Resultado da alquimia do amor entre a Vanessa e o Leandro, é o milagre da Vida se fazendo presente! Chega para me provar que o amor é um sentimento imensurável, infinito e inexplicável.
E eu que pensava já ter vivido as maiores emoções da minha vida, conhecido a felicidade plena e absoluta, tive neste 15 de janeiro de 2018 uma experiência extraordinária! Me percebi invadida por um turbilhão de sentimentos e emoções, que tal como um tsunami, era impossível de controlar: da alegria de saber que meu neto estava chegando até o alivio de vê-lo saudável, e a certeza de que a minha filhota estava bem, senti de tudo um pouco: teve contentamento, aflição, euforia, medo, satisfação, angústia, felicidade, ansiedade, regozijo,  finalizando com a consciência e a glória de ser Vovó!
 
Ele veio de mansinho, sem pressa...Chegando para me encantar e a minha vida completar!
Sempre soube que a Maternidade é uma benção dos Céus, e que não há nada mais significativo e importante na vida de uma mulher do que ser Mãe!

Verdade nua e Crua! Por que só através da Maternidade é possível sentir está explosão de sentimentos, este transbordar de amor e paixão, que acontece com a VoVóternidade!
Mamãe Vanessa, Papai Leandro: minha eterna gratidão! Vocês me fazem realizada!
Augusto, meu amor, chega como luz para minha alma, benção do meu viver!

Nada mais será como antes, eu agora sou Vovó!!
.............
Este texto foi escrito um dia após eu ter me tornado  "Vovó"!
Que delicia, que benção ganhar um neto, meu Augustinho!
Maior e melhor presente que um filho pode dar aos seus pais: um neto!
Esse texto é tão especial para mim, que merece ficar aqui registrado.
Foi escrito no dia 16/janeiro/2018!
 

quarta-feira, 13 de maio de 2020

DIVAGAÇÕES

                            ESCREVER ...POR AQUI



Escrever sempre foi uma terapia, às vezes uma necessidade para mim.
Se não houver leitores, não faz mal.
Escrever por si só, já é um prazer!

Lembro que desde menina escrevia. Teve uma fase de poesias, todas bem simples e cheia de rimas. Não recordo de ter mostrado a alguém, na verdade, eu até tinha vergonha do hábito de (tentar) escrever poesias.
Num segundo momento lembro de querer escrever pequenos romances, tipo "Sabrina". Quem é da minha época há de lembrar destas pequenas revistas, vendidas em banca de jornais, e que  nada mais eram que histórias água com açúcar, pequenas histórias de amor, traição e sedução. As meninas adoravam!
Pois então, lá pelos meus 17, 18 anos e resolvi escrever pequenos romances. Escrevi um, não recordo o nome, mas minha irmã e uma prima que morava nos fundos da minha casa, leram.
Leram e gostaram.
Depois disso veio o casamento, os filhos, e a falta de tempo entre trabalho, marido, casa e filhos; ao invés de escrever, eu lia. Lia muito. Sempre gostei de ler e estudar.
Minhas perdas e traumas me levaram a buscar na Doutrina Espírita respostas para todos as dúvidas e questionamentos que eu tinha, e então tudo aconteceu naturalmente. 
Os primeiros livros espíritas que me chegaram às mãos, eram romances da Zibia Gasparetto. Jamais vou me esquecer do primeiro "Laços Eternos". 
Eu estava passando por uma fase bem complicada, meu pai estava partindo devido a um câncer no fígado, e eu não me conformava com a ideia de que iria perde-lo; o que de fato aconteceu logo em seguida!
Li vários livros que a irmã da minha madrasta emprestou, na sua maioria romances ou coletâneas de histórias sobrenaturais.  Era o pontapé inicial para minha curiosidade, minha vontade de entender aquela filosofia de vida,  crenças e conceitos que faziam sentido para mim.
Foi quando comecei a ler e estudar os livros de Kardec, de Chico Xavier.
Por que estou contando tudo isso? Para chegarmos no meu primeiro livro "Se eu pudesse falar", um romance espírita doutrinário, cuja temática central é o suicídio e suas consequências.
Escrevi aqui no blog sobre o livro, em 2016.
No ano seguinte, publiquei  "Idas&Vindas" que é uma espécie de sequência do primeiro livro. São os mesmos personagens, porém vivendo encarnações distintas. A temática deste é a paternidade e o uso de drogas.
E foi em outubro de 2017, numa viagem a Espanha que recebi a inspiração para a pesquisa, os estudos que me levaram a escrever o terceiro livro: "O Monastério - Memórias de um cavaleiro templário", ainda não publicado.
Todos os fatos que me levaram a escrever este livro eu vou lhes contar numa postagem específica.
No momento estou numa fase intermediária, aguardando a publicação deste último livro, surfando numa onda de pouca inspiração para iniciar um novo projeto.
Creio que um novo livro só vai acontecer depois de ver publicado este último.
Então, por agora vou é escrever por aqui mesmo....
Para terminar, vou deixar algo que escrevi alguns minutos atrás:

O silêncio da solidão, a  quietude de estar só!
Só? Não! Acompanhada dos meus medos, das minhas inquietações.
Desse algo indefinido e enigmático que me acompanha,
talvez desde sempre!
Ás vezes se apresenta como uma ansiedade, um aperto no coração.
Outras, como um desejo enorme de ficar quieta, sem compromissos, sem companhia.
No silêncio da minha solidão.
Mas minha mente não para!
Os pensamentos vem e vão sem cessar, numa corrida alucinante.
Corrida sem ganhadores, sem perdedores.
Preciso de quietude,
Preciso acalmar minha alma, acalmar minha mente.
Harmonizar meus pensamentos,
no silêncio da minha solidão.
Gosto de gente, gosto de estar com  minha gente,
mas gosto de estar só!
No silêncio da minha solidão!