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domingo, 31 de agosto de 2014

Racismo é uma Ignorância

RACISMO : Esta semana que passou,  novamente  a pauta nas mídias foi o racismo, em função de fatos acontecidos no Arena do Grêmio, no jogo contra o Santos.  É inacreditável  que em pleno sec. XXI  ainda se discuta e se veja tanta ignorância  em torno desse tema.

Segundo os dicionários, o  racismo caracteriza-se como um sistema segregacionista por natureza, uma ideologia que prega a supremacia de um povo, de uma raça, ou mesmo de uma cultura sobre outras, expressando-se de diversas maneiras: em nível cultural, religioso, biológico.

É um fenômeno de caráter universal. Os judeus, na Antigüidade, comportavam-se de modo racista ao se considerarem como o povo eleito pelo Deus-Jeová e ao discriminarem os outros povos, chamados por eles de gentios. Para os romanos, todo aquele que não participasse de sua cultura era chamado pejorativamente de bárbaro. Os espanhóis, que trucidaram os povos pré-colombianos, consideravam-nos como seres inferiores, o mesmo ocorrendo no Brasil com os bandeirantes portugueses em relação aos indígenas brasileiros e, posteriormente com a escravidão de negros trazidos da África. Historicamente, uma forma de justificar o domínio de determinados povos sobre outros, como se verifica no período de escravidão, colonialismo, e nos genocídios (crimes contra a humanidade) ocorridos ao longo da história.

No século XX, algumas formas de racismo como o Nazismo e o Apartheid marcaram a história: a Alemanha nacional-socialista, que perseguiu e exterminou judeus, ciganos, eslavos, etc. A intenção dos nazistas era exterminar os judeus, com base em argumentos sobre a superioridade da raça germânica. O anti-semitismo (racismo contra judeus) levou a uma perseguição desenfreada e exterminação de milhões de judeus e de outros povos, culminando na Segunda Guerra Mundial.
Já o “ apartheid” (significando "separação") foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos governos do Partidos Nacional da África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca.


No Brasil, o racismo é  ainda velado, camuflado  e acobertado pelo mito da “democracia racial”; é um estigma, presente na mente do povo brasileiro e que faz parte do cotidiano de todos nós.  Parece absurdo, impossível, que um país onde sua população seja fruto  de uma miscigenação de raças, país  de uma grande maioria de mestiços,  exista tanto preconceito racial: os negros brasileiros ainda enfrentam muitas dificuldades para superarem as discriminações no mercado de trabalho e na sociedade em geral. Mesmo com o reconhecimento da igualdade formal perante a lei, na prática os negros não conseguem facilmente as mesmas posições que os brancos, principalmente no plano econômico.
Diferentemente dos Estados Unidos onde o sentimento de ódio e de discriminação sempre foram mais latentes, aqui os  negros são vítimas do "apartheid social" que sempre sufocou o país, estabelecendo um grande distanciamento entre ricos e pobres, brancos e negros.

O racismo é, antes de tudo, uma demonstração de atraso espiritual e desconhecimento das leis divinas, as leis universais. Mas infelizmente, se lermos o Livros dos Espíritos com um pouquinho de atenção, perceberemos que até Alan  Kardec – o codificador da Doutrina Espírita -  fez distinção entre as etnias europeias, tidas por ele como civilizadas e superiores, e as etnias de outros continentes consideradas por ele inferiores. 
Kardec acreditava  de que chineses seriam inferiores a europeus e que os povos das Américas e África seriam mais atrasados ainda.

Entretanto, as comunicações dos espíritos publicadas nas obras não fazem distinção sobre a capacidade dos homens encarnados neste mundo;  para os espíritos todos somos seres em aperfeiçoamento e desenvolvimento moral, portanto o preconceito fica a cargo do codificador da obra, e não dos espíritos que lhe revelaram a doutrina.

O progresso e a evolução da humanidade passa, necessariamente, pela abolição de toda e qualquer forma de preconceito. O homem é um ser cósmico, um cidadão do universo; somos todos iguais na essência,  na origem e perante aos olhos do Pai Maior. 

A cor da sua pele, seu tipo de cabelo, sua posição social, as riquezas materiais que possui , não fazem a menor diferença diante das Leis Universais.

O que realmente importa é quem você é, seu caráter, seus valores, suas virtudes, o  Bem que você faz, o amor que compartilha, a caridade que pratica.


Racismo é coisa de Ignorante!!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Nascer, Morrer, Evoluir!!

A fragilidade da Vida. Nos últimos dias, três acontecimentos me fazem refletir sobre Vida & Morte.Duas palavras, dois sentidos aparentemente antagônicos.

Primeiro, foi um  episódio  relacionado a morte do Fernandão -  capitão do mundial e ídolo da torcida do Internacional, ocorrida dia 07/Junho num acidente de helicóptero.  Domingo passado, Dia dos Pais, dia de clássico Grenal no Beira-Rio,  e a torcida do arqui-rival Grêmio, satirizou e brincou ironicamente com a morte do Fernandão, cantando " Uuu,o Fernandão morreu, o Fernandão morreu, o Fernandão morreuuu...."

Lamentável. Triste. Uma total falta de sentimentos e valores.
Brincar, ironizar a  morte de um Ser Humano? Antes de ser craque, capítão, ídolo do Inter, Fernandão era uma vida, um homem jovem de 36 anos, que tinha mãe e pai, casado, pai de 03 filhos.
Inacreditável. Imperdoável. Um absurdo que nos entristece.
E  faz com que tenhamos  consciência da falta de valores éticos e morais do ser humano, falta de compaixão e solidariedade, falta de respeito e consideração.
Nada justifica!! Com a vida e a  morte não se brinca. Antes de qualquer coisa, RESPEITO!!

O segundo episódio, foi o suicídio do ator e humorista americano Robin Willians. Tento entender o que pode levar uma pessoa a abreviar a própria vida, e a única explicação plausível, para mim, é a de que essa pessoa necessariamente esta doente da mente e da alma. E não existe pior doença que a da alma; só ajuda psicológica ou psiquiátrica é insuficiente. Os antidepressivos, calmantes, soníferos, quaisquer que sejam os medicamentos, aliviam os sintomas mas não curam a causa; e no primeiro momento de lucidez  ( será que podemos falar em lucidez?), talvez seja mais apropriado usar  "primeiro momento de consciência plena" , as causas da doença emergem com toda força, e levam a vítima ao pior ...
É triste ver como uma pessoa pode ter tudo, e não ter nada!
Vejam o  Robin Willians, tinha sucesso profissional,  família,  fama, riqueza,  podia não estar bem financeiramente - mas no caso de ator americano consagrado, não estar bem, refere-se a não ter como fazer extravagâncias milionárias....mas não tinha paz de espírito, não tinha equilíbrio e paz interior, não tinha livre arbítrio, nem liberdade:  era um escravo do vício, um dependente químico.
E certamente essa dependência, lhe fez doente, insano, irracional. Acreditou que ao terminar com a vida física, era o fim dos problemas.
Desistiu de viver, desistiu de tentar, desistiu de acreditar em si.

Casos de viciados, buscarem no suicídio uma solução para seus problemas tem sido uma frequente. Na verdade, o vício já é um suicídio inconsciente e gradativo. O  vício já é uma fuga de sentimentos, emoções, ou fatos que a pessoa não consegue trabalhar internamente. Aquelas que conseguem socorro eficaz  em tempo hábil, sobrevivem ....

O terceiro e mais recente,  foi a tragédia que resultou na morte do candidato a presidência da República, Eduardo Campo. Ele e mais seis pessoas.
Assim como a morte do Fernandão,  classifico esta entre aquelas mortes que acontecem para nos fazer pensar e refletir sobre a fragilidade e finitude da vida. Vida, tão efêmera e  temporal.
À noite, aparecendo ao vivo nos televisores de todo Brasil, em entrevista ao Jornal Nacional, falando de seu programa de governo, seus sonhos, seu passado como governador do Estado de Pernambuco.
Na manhã seguinte, a notícia de um acidente aéreo em Santos...e o silêncio para sempre, nada de sonhos, planos de governo ou eleição:  a informação de que era o avião usado em campanha pelo candidato do PSB, e logo depois, a confirmação da morte de Eduardo Campos e toda sua comitiva de campanha chocou todos brasileiros. Marina Silva, a candidata a Vice na mesma chapa, deste vez não acompanhou a comitiva e se salva do fim trágico. Eduardo Campos morre no mesmo dia que seu avô Miguel Arraes, acontecida em 13/agosto/2005. Coincidência? Fatalidade? Brincadeira do destino?
Nunca saberemos, pois a Vida esta sempre a nos pregar peças. Como que caçoando da nossa fragilidade.
Num minuto estamos vivos, no outro, podemos estar mortos.

Todos nós temos consciência de nossa finitude, temos consciência do tênue fio que separa a Vida da Morte; mas vivemos ignorando ou querendo ignorar essa fragilidade, a temporalidade que é a nossa vida aqui na Terra. Não devíamos ficar chocados quando alguém jovem, cheio de sonhos e planos, morre. Sabemos que para morrer, basta ter nascido. Mas ficamos! Ficamos por que queremos acreditar que a morte só chega para os mais velhos, para os doentes, para os que estão na guerra, os excluídos ou aqueles que vivem no perigo. 
Não conseguimos conceber que a morte esta sempre a espreita, e pode bater nas nossas costas e dizer "Hei você!! Você mesmo...vim te buscar!" 
Mesmo aqueles que se dizem espiritualizados, nunca estão preparados para essa visita indesejada! São raras as pessoas que concebem e aceitam a morte como algo natural, parte do processo "nascer, crescer, morrer, evoluir ". 
Alguns nem crescem; outros, não evoluem! 
Dizem que  os orientais são mais preparados para enfrentar a morte do que nós, ocidentais! Não sei, não tenho tanta certeza disso.
Acho que faz parte da natureza humana, não apenas o instinto de sobrevivência, mas um instinto de querer  negar que somos finitos e que um dia iremos morrer.

A morte de pessoas famosas, populares ou conhecidas, de forma tão repentina, muitas vezes trágicas, nos deixa chocados. Enquanto isso,  as mortes no trânsito, na guerra do tráfico, por  falta de atendimento médico, etc...essas,  estão todos dias nos jornais e nas manchetes: a gente não estranha, não se choca mais! Ficamos insensíveis?
É preciso que um famoso, um artista, um politico morra para que a gente pare, pense, reflita sobre o VIVER e morrer !
Mas não vamos esquecer da parte mais importante do processo: é preciso que a gente reflita sobre o EVOLUIR.
E evoluir requer mais respeito, solidariedade, compaixão ao próximo. Requer ética e moral, aceitar as diferenças!
Riqueza, poder, sucesso e fama são coisas maravilhosas, se não forem o prioritário na nossa vida! Para que a nossa vida tenha real valor, é preciso  buscar o crescimento como pessoa, buscar o amor universal, buscar a felicidade nas pequenas coisas, encontrar a paz e harmonia dentro de nós.
EVOLUIR , essa é a nossa principal meta no Viver, caso contrário nossa Vida terá sido perdida!

Para terminar, um poema do eterno Mario Quintana

Inscrição para um portão de cemitério
Na mesma pedra se encontram,
Conforme o povo traduz,
Quando se nasce – uma estrela,
Quando se morre – uma cruz.
Mas quantos que aqui repousam
Hão de emendar-nos assim:
“Ponham-me a cruz no princípio…
E a luz da estrela no fim!”



segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Hoje eu quero escrever sobre a figura do "PAI" !! Eles merecem, afinal domingo passado foi o  dia dedicado a eles.
Fiquei pensando nessa figura, e percebi que ser pai não deve ser fácil. Pense comigo! Os pais  vivem  a maior parte do tempo um papel secundário na vida de seus filhos.Sim, por que desde o momento da concepção, gestação, parto, amamentação, e por aí vida a fora; as mães são sempre as protagonistas, a principal personagem, referência na vida de seus filhos.  Na primeira infância, raros são os casos em que, por um motivo ou outro, o PAI consegue assumir o papel principal  na vida de seus filhos. Na adolescência e juventude, já aumenta um pouquinho; mas bem pouquinho.
Na maioria das espécies animais, os machos  nem reconhecem seus filhos: quem cuida,amamenta e ensina os filhotes a sobreviver é a Mãe!
O antigo e gasto ditado já diz: Mãe é Mãe!! Ou quem sabe aquele outro: "Mãe só tem uma!"
Para eles o ditado é "Não basta ser Pai, tem que participar!"
Percebem a diferença?
Sabemos que existem mulheres que não merecem ser chamadas de Mãe, mas Pai, a sociedade nem repara se por ventura,  abandona ou não dá a devida atenção e carinho a seus filhos. Quando ocorre uma separação do casal então, aí sim que os pais acabam se distanciando ainda mais.
Antigamente esperava-se dos homens o sustento financeiro, e a figura autoritária do chefe de família. Atualmente não! A sociedade mudou,  as famílias mudaram, a vida familia mudou. Os homens tem que participar mais das atividades domésticas e na educação dos filhos, pois as mulheres estão trabalhando fora, contribuindo nas despesas da casa e já não conseguem fazer tudo sozinhas.
Este é o momento dos homens reivindicarem seu verdadeiro e devido lugar como,  se não como protagonistas, ao menos um destacado papel de co-adjuvante na vida de seus filhos. Existem alguns homens que já estãoatuando nesse novo cenário familiar e se tornam pais realmente participativos, pais exemplares: dão banho, trocam fraldas, fazem mamadeira, suquinho, levam no pediatra, na creche, na escolinha...
Nesse sentido, a vida familiar mudou para melhor!
Isso é bom, por que a figura do pai é tão importante quanto a da mãe na formação da personalidade e do caráter da criança!
 Que participoem cada vez mais na criação e educação de seus filhos!

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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Divagações_Como é difícil PERDOAR!

O perdão é um processo, que deve ser elaborado internamente a fim de que possamos estancar, congelar os sentimentos de ressentimento, mágoa ou raiva contra outra pessoa ou contra si mesmo, decorrente de uma ofensa recebida, uma aflição, diferenças, erros ou fracassos.

O perdão começa sempre em nosso coração. Passa depois pela nossa inteligência. É uma decisão!  O 1º passo desse processo “É decidir-se pelo QUERER PERDOAR!”
Perdoar, não significa necessariamente esquecer! Você poderá sempre lembrar do mal ou aflição recebida, sem que essa lembrança lhe cause sentimentos de rancor, de mágoa, de raiva ou ódio!! Lembrar sem mágoas, essa deve ser a essência do Perdão!

Segundo o espiritualista Wanderley Oliveira, 
"...a mágoa pode desestruturar a  vida psíquica, emocional, afetiva e social de uma pessoa;  é uma doença terrível, pode ser a origem de uma depressão, a estrada da ruína financeira e a matriz de graves doenças orgânicas, entre outras severas dores humanas. Mágoa precisa de tratamento. Essa coisa de arrumar apelidos para esse sentimento do tipo “estou chateado, decepcionado ou surpreso com sua atitude” não ameniza em nada seus efeitos. Mágoa é dor e pode matar. Por outro lado, se terapeutizada e orientada por uma boa educação emocional pode se transformar em fonte de libertação, amadurecimento e prosperidade.”

Perdoar significa libertar-se de sentimentos aflitivos que lhe causam mal físicos, mentais e espirituais. Ao não perdoar, você estará sempre ligado a pessoa que lhe afetou. Ligado pelos  cordões energéticos que levam e trazem vibrações de todos os tipos.
(Os cordões são linhas energéticas de relacionamento entre os chakras das pessoas, locais, coisas, sistemas de crença.Também, estão representadas nos padrões de comportamento adquirido, herdados ou por ancestrais.Quando estas ligações não são apropriadas, necessitam ser harmonizadas ou mesmo cortadas para evitar danos e sofrimento, isso faz com que aumentemos nossa capacidade de estabelecer relações sadias e apropriadas.)
O perdão deve vir do coração, ser sincero e generoso. Não deve impor condições humilhantes, muito menos  motivado por orgulho ou ostentação.

PERDOAR nem sempre é tarefa fácil, e muitas vezes não basta querer; é preciso trabalhar seus sentimentos e pensamentos nessa direção. Pensamentos e sentimentos negativos em relação a pessoa que você ainda nutre mágoas e ressentimentos irão surgir; e cada vez que isso acontecer é preciso que você substitua esses pensamentos negativos por outros positivos.! Pense nas atitudes boas, generosas dessa pessoa; mesmo que não estejam relacionados a você. Nos aspectos positivos  da personalidade e do caráter. Isso irá ajudar ao seu cérebro, seu coração, seu “EU” formarem uma nova imagem daquele que você quer perdoar. Uma imagem positiva, e isso pode facilitar todo o processo (para mim esta funcionando).

Então, podemos dizer que o 2º Passo é FISCALIZAR E DISCIPLINAR seus  SENTIMENTOS!

AS pessoas que mais nos magoam e atingem, são aquelas mais próximas, as que mais amamos, consideramos ou estimamos. ÁS vezes a dor, o sofrimento causado é tanto, que queremos deletar o outro de nossas vidas!! Entretanto, senão o perdoarmos, essa pessoa estará  sempre estará lá, presente em nossos pensamentos, sonhos, como um fantasma a assombrar nossas  vidas! Muitas vezes, ao nos sentirmos traídos, feridos ou magoados, ficamos com nosso amor próprio ressentido. O orgulho fica ferido!  É preciso refletir e analisar a situação; até que ponto nosso comportamento ou atitudes não contribuíram para os fatos que levaram a situação conflitante, a situação geradora da mágoa. Mesmo que você não tenha participação alguma, tente se colocar no lugar do agressor. Mas faça isso com EMPATIA, e assim supere o 3º Passo que é SUPERAR O ORGULHO (Muitas vezes ferido).


Se você conseguiu passar pelas três fases desse processo, então você esta pronto para perdoar. Vai chegar o momento, que você não sofrerá mais ao pensar no ocorrido, não terá mais mágoas ou rancores em relação aquela pessoa. Isso vai deixá-lo mais leve, de alma lavada!!

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

CONVIVÊNCIA

Trabalhando numa disciplina chamada “Resolução/Transformação de Conflitos no âmbito Escolar”, achei que seria interessante  desenvolver  aqui,  o tema “CONVIVÊNCIA”.
 Às vezes é importante refletirmos sobre coisas aparentemente simples do nosso dia-a-dia,  mas que , guardadas as devidas proporções, se repetem no mundo como um todo.

O que significa a palavra CONVIVÊNCIA?   Segundo o dicionário Online de Português:  “Ação ou efeito de conviver.Modo de vida em que se pode partilhar; vida em comum; convívio diário. O relacionamento estabelecido entre pessoas que convivem diariamente; convívio próximo e contínuo; intimidade.
Ação de coexistir (num mesmo local) de maneira harmoniosa. 
(Etm. conviver + ência)

Trata-se de um conceito relacionado com a coexistência pacífica e harmoniosa de grupos humanos num mesmo espaço. Parece ser algo simples, já que ninguém  vive isolado. O Ser Humano, por essência é um Ser Social e necessita da interação com outros. No entanto, isso nem sempre acontece,  devido aos interesses e  diferenças de todos  os tipos – religiosas, culturais, econômicas, ideológicas, etc. Importante ressaltar que  convivência não significa ausência de conflitos, mas requer a regulação ou solução pacífica destes.

Acredito que a convivência deve ser construída e, implica entre outras coisas aprendizagem, tolerância, respeito, flexibilidade. Requer o estabelecimento de algumas normas comuns, regras aceitas e cumpridas por todos.


Então eu pergunto: Como alcançarmos, como Sociedade Globalizada, uma convivência pacífica entre as nações, os povos, com  diferentes etnias e crenças religiosas?

Atualmente, vivemos a  “cultura da violência”, caracterizada por uma infraestrutura psicológica de crenças individuais, de normas sociais e valores que enfatizam o uso da competição, força, violência como meios para alcançar o poder, segurança, riqueza, prestígio, autoestima e dominação social. Vivemos numa sociedade em que TER é mais do que SER.
Precisamos de uma transformação e criação de uma sociedade pacífica, baseada em valores atitudes, comportamentos e estilos de vida baseados na  não-violência, no respeito aos direitos humanos, no respeito e valorização da VIDA, da Família. Precisamos e uma sociedade que cultive a tolerância, a solidariedade,  cultive o entendimento cultural,  a liberdade de religião, que cultive o livre acesso à informação, que incentive uma educação equilitária, que busque reduzir as diferenças sociais e as desigualdades.
É preciso que se eduquem crianças e jovens no mundo todo no caminho da PAZ.

A Resolução 53/25 adotada pela ONU, denominada Década Internacional para a Cultura de Paz e Não-Violência para as Crianças do Mundo, diz em seu preâmbulo:
"
Reconhecendo também o papel da educação na construção de uma cultura de paz e não-violência, em particular ensinando à infância as práticas de paz e da não-violência, o que se estará promovendo são os propósitos e princípios contemplados pela carta das Nações Unidas.
Enfatizando que a promoção da cultura de paz e não-violência, pela qual as crianças aprendem a viver juntas em paz e harmonia, contribui para o fortalecimento da paz internacional e da cooperação, devendo emanar dos adultos e instalar-se nas crianças.
"

Isso tudo soa como utopia, como palavras e nada mais que palavras. Até por que, não vemos a ONU atuar  de acordo com o que diz.

O que a ONU tem feito de concreto na busca de soluções para o conflito na Faixa de Gaza? Ou no conflito na Ucrânia? OU nos diversos conflitos que existem em alguns países da África?

Ás vezes, chego a pensar que o “Humanidade” é um caso perdido e, que nunca chegaremos num estágio em que será possível as diferenças conviverem harmoniosamente em PAZ. Que isso não passe de um pensamento negativo e que Jesus Cristo nunca desista de nós!

Referências:

Material FUNIBER. Disciplina “Resolução/Transformação de Conflitos no Âmbito Escolar” 

domingo, 3 de agosto de 2014

Estudos Espíritas_Você acredita na Reencarnação?

Reencarnação

Acabei de ler o livro “A Volta”  de Bruce e Andrea Leininger, que  é a incrível história do seu filho único, James, que com  apenas 2 anos, começou a ter pesadelos quase todas as noites quando acordava aos berros, gritando frases como: “O avião está em chamas! O rapaz não consegue sair!”  
O livro é o  relato dos pais do menino  que, sem medir esforços para decifrar as situações vividas por seu filho no início de sua infância, destrói mitos ao se deparar com aquilo que para eles, até então, era uma idéia absurda: a reencarnação.

Este livro para mim é especialmente atrativo, por que trabalha  02 temas que me fascinam: a 2ª Guerra Mundial e Reencarnação. Devorei o livro em 02 dias!

O prefácio do livro é da escritora Carol Brown, autora do livro “Nossas Crianças e suas Vidas Passadas” que trata do mesmo tema, mas de uma forma completamente diferente. Este, eu comprei há alguns anos atrás, e sempre que tenho oportunidade sugiro para “Pais de 1ª Viagem” lerem.

Nasci e fui criada na Igreja Católica, mas durante minha juventude e início da vida adulta, tive algumas decepções com o catolicismo, e principalmente com seus sacerdotes. Depois estudando e lendo um pouco da história do catolicismo, conclui que  não era a religião que eu queria para mim. Sempre acreditei que minha fé em Deus, e minha postura e comportamento diante da vida, era mais importante que a religião que estivesse seguindo.


Já o Espiritismo, como ciência, doutrina e filosofia de vida, apresentou-me respostas convincentes a muitas das minhas dúvidas e questionamentos. Reencarnar para mim, é algo tão certo como o fato de que um dia vou morrer, ou seja, não tenho dúvidas de que nosso espírito é imortal, sobrevive à morte física, de que nosso “EU”  é formado por diversas experiências de vida encarnados, intercalados com vivências no plano espiritual, numa jornada em busca da evolução, da perfeição e da Luz Maior. Às vezes fico perplexa diante da incredulidade das pessoas diante da reencarnação; mas, aprendi que cada um tem seu tempo, para entender e compreender a grandiosidade da VIDA !!