Trabalhando numa disciplina
chamada “Resolução/Transformação de Conflitos no âmbito Escolar”, achei que seria
interessante desenvolver aqui, o
tema “CONVIVÊNCIA”.
Às vezes é importante refletirmos sobre coisas
aparentemente simples do nosso dia-a-dia,
mas que , guardadas as devidas proporções, se repetem no mundo como um
todo.
O que significa a palavra CONVIVÊNCIA?
Segundo o dicionário Online de Português: “Ação ou efeito de conviver.Modo de vida em
que se pode partilhar; vida em comum; convívio diário. O relacionamento
estabelecido entre pessoas que convivem diariamente; convívio próximo e
contínuo; intimidade.
Ação de coexistir (num mesmo local) de maneira harmoniosa.
(Etm. conviver + ência) “
Ação de coexistir (num mesmo local) de maneira harmoniosa.
(Etm. conviver + ência) “
Trata-se
de um conceito relacionado com a coexistência pacífica e harmoniosa de grupos
humanos num mesmo espaço. Parece ser algo
simples, já que ninguém vive isolado. O
Ser Humano, por essência é um Ser Social e necessita da interação com outros. No
entanto, isso nem sempre acontece, devido aos interesses e diferenças de todos os tipos –
religiosas, culturais, econômicas, ideológicas, etc. Importante
ressaltar que convivência não significa
ausência de conflitos, mas requer a regulação ou solução pacífica destes.
Acredito que a convivência deve ser construída e, implica entre outras coisas aprendizagem, tolerância, respeito, flexibilidade. Requer o estabelecimento de algumas normas comuns, regras aceitas e cumpridas por todos.
Então eu pergunto: Como alcançarmos,
como Sociedade Globalizada, uma convivência pacífica entre as nações, os povos,
com diferentes etnias e crenças
religiosas?
Atualmente, vivemos a “cultura da violência”, caracterizada por uma
infraestrutura psicológica de crenças individuais, de normas sociais e valores
que enfatizam o uso da competição, força, violência como meios para alcançar o
poder, segurança, riqueza, prestígio, autoestima e dominação social. Vivemos
numa sociedade em que TER é mais do que SER.
Precisamos de uma transformação e
criação de uma sociedade pacífica, baseada em valores atitudes, comportamentos
e estilos de vida baseados na não-violência,
no respeito aos direitos humanos, no respeito e valorização da VIDA, da
Família. Precisamos e uma sociedade que cultive a tolerância, a solidariedade, cultive o entendimento cultural, a liberdade de religião, que cultive o livre
acesso à informação, que incentive uma educação equilitária, que busque reduzir
as diferenças sociais e as desigualdades.
É preciso que se eduquem crianças e jovens no mundo todo no caminho da PAZ.
A Resolução 53/25 adotada pela
ONU, denominada Década Internacional para a Cultura de Paz e Não-Violência para
as Crianças do Mundo, diz em seu preâmbulo:
"
Reconhecendo também o papel da educação na construção de uma cultura de
paz e não-violência, em particular ensinando à infância as práticas de paz e da
não-violência, o que se estará promovendo são os propósitos e princípios
contemplados pela carta das Nações Unidas.
Enfatizando que a promoção da cultura de paz e não-violência, pela qual
as crianças aprendem a viver juntas em paz e harmonia, contribui para o
fortalecimento da paz internacional e da cooperação, devendo emanar dos adultos
e instalar-se nas crianças.
"
Isso tudo soa como utopia, como palavras e nada mais que palavras. Até
por que, não vemos a ONU atuar de acordo
com o que diz.
O que a ONU tem feito de concreto na busca de soluções para o conflito
na Faixa de Gaza? Ou no conflito na Ucrânia? OU nos diversos conflitos que
existem em alguns países da África?
Ás vezes, chego a pensar que o “Humanidade” é um caso perdido e, que
nunca chegaremos num estágio em que será possível as diferenças conviverem
harmoniosamente em PAZ. Que isso não passe de um pensamento negativo e que Jesus Cristo nunca desista de nós!
Referências:
Material FUNIBER. Disciplina “Resolução/Transformação de Conflitos no
Âmbito Escolar”
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