Pesquisar este blog

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

CONVIVÊNCIA

Trabalhando numa disciplina chamada “Resolução/Transformação de Conflitos no âmbito Escolar”, achei que seria interessante  desenvolver  aqui,  o tema “CONVIVÊNCIA”.
 Às vezes é importante refletirmos sobre coisas aparentemente simples do nosso dia-a-dia,  mas que , guardadas as devidas proporções, se repetem no mundo como um todo.

O que significa a palavra CONVIVÊNCIA?   Segundo o dicionário Online de Português:  “Ação ou efeito de conviver.Modo de vida em que se pode partilhar; vida em comum; convívio diário. O relacionamento estabelecido entre pessoas que convivem diariamente; convívio próximo e contínuo; intimidade.
Ação de coexistir (num mesmo local) de maneira harmoniosa. 
(Etm. conviver + ência)

Trata-se de um conceito relacionado com a coexistência pacífica e harmoniosa de grupos humanos num mesmo espaço. Parece ser algo simples, já que ninguém  vive isolado. O Ser Humano, por essência é um Ser Social e necessita da interação com outros. No entanto, isso nem sempre acontece,  devido aos interesses e  diferenças de todos  os tipos – religiosas, culturais, econômicas, ideológicas, etc. Importante ressaltar que  convivência não significa ausência de conflitos, mas requer a regulação ou solução pacífica destes.

Acredito que a convivência deve ser construída e, implica entre outras coisas aprendizagem, tolerância, respeito, flexibilidade. Requer o estabelecimento de algumas normas comuns, regras aceitas e cumpridas por todos.


Então eu pergunto: Como alcançarmos, como Sociedade Globalizada, uma convivência pacífica entre as nações, os povos, com  diferentes etnias e crenças religiosas?

Atualmente, vivemos a  “cultura da violência”, caracterizada por uma infraestrutura psicológica de crenças individuais, de normas sociais e valores que enfatizam o uso da competição, força, violência como meios para alcançar o poder, segurança, riqueza, prestígio, autoestima e dominação social. Vivemos numa sociedade em que TER é mais do que SER.
Precisamos de uma transformação e criação de uma sociedade pacífica, baseada em valores atitudes, comportamentos e estilos de vida baseados na  não-violência, no respeito aos direitos humanos, no respeito e valorização da VIDA, da Família. Precisamos e uma sociedade que cultive a tolerância, a solidariedade,  cultive o entendimento cultural,  a liberdade de religião, que cultive o livre acesso à informação, que incentive uma educação equilitária, que busque reduzir as diferenças sociais e as desigualdades.
É preciso que se eduquem crianças e jovens no mundo todo no caminho da PAZ.

A Resolução 53/25 adotada pela ONU, denominada Década Internacional para a Cultura de Paz e Não-Violência para as Crianças do Mundo, diz em seu preâmbulo:
"
Reconhecendo também o papel da educação na construção de uma cultura de paz e não-violência, em particular ensinando à infância as práticas de paz e da não-violência, o que se estará promovendo são os propósitos e princípios contemplados pela carta das Nações Unidas.
Enfatizando que a promoção da cultura de paz e não-violência, pela qual as crianças aprendem a viver juntas em paz e harmonia, contribui para o fortalecimento da paz internacional e da cooperação, devendo emanar dos adultos e instalar-se nas crianças.
"

Isso tudo soa como utopia, como palavras e nada mais que palavras. Até por que, não vemos a ONU atuar  de acordo com o que diz.

O que a ONU tem feito de concreto na busca de soluções para o conflito na Faixa de Gaza? Ou no conflito na Ucrânia? OU nos diversos conflitos que existem em alguns países da África?

Ás vezes, chego a pensar que o “Humanidade” é um caso perdido e, que nunca chegaremos num estágio em que será possível as diferenças conviverem harmoniosamente em PAZ. Que isso não passe de um pensamento negativo e que Jesus Cristo nunca desista de nós!

Referências:

Material FUNIBER. Disciplina “Resolução/Transformação de Conflitos no Âmbito Escolar” 

Nenhum comentário:

Postar um comentário