ALTRUÍSMO – Amor desinteressado ao próximo. Palavra criada
pelo filósofo francês Auguste Comte, em 1830, para caracterizar um conjunto de
qualidades ou disposições que inclinam o Ser Humano a ajudar/se dedicar ao
próximo: benevolência, generosidade, solidariedade, fraternidade, desapego,
bondade, caridade, amor universal.
A Empatia e a Ética constituem dois dos fundamentos do
Altruísmo, por que é importante que uma pessoa se coloque no lugar da outra, perceba
seus sentimentos, angústia e aflições; entenda o que ela esta passando,
desvenda suas necessidades e atue de
acordo com isso, sem esperar qualquer benefício em troca.
Como ensinar nossas criança e jovens a praticarem o altruísmo?
De acordo com Augusto
Cury, em seu livro “O código da Inteligência”, não se ensina oralmente, não se
transmite através de textos, não se ilustra com multimídia; mas fazendo,
transmitindo exemplos de vida. Pode ser iniciado com os mais simples gestos,
como preservar a natureza, reciclar o lixo, fazer um favor a pessoas
necessitadas, respeitar os idosos, desapegar e doar brinquedos, elogiar pessoas que raramente são dignas de elogios, agradecer
aos pais por tudo que fazem por nós, não ter medo de pedir desculpas, ser educado, gentil e amável.
As crianças e
adolescentes deveriam, sempre que possível, participar de atividades em
creches, hospitais, asilos, associações que preservam a natureza, depósitos de
reciclagem. Assim iriam aprender a valorizar e agradecer o que se tem; entender que a vida nos apresenta limites, dores e sofrimentos, restrições.
A educação aliada à ética e ao altruísmo constrói o sujeito
solidário, benevolente, tolerante; tornando o individuo mais sensível, consciente da condição humana, formando, emocionalmente pessoas mais
maduras. Quanto mais sensíveis a dor e ao sofrimento do próximo, mais altruístas e mais humanos serão.
Desenvolver o altruísmo e a sensibilidade deveria ser uma das metas das escolas, das universidades.Nossa sociedade, a humanidade
como um todo esta precisando de adultos
mais sensíveis, mais humanos, mais altruístas.
Referências:
Cury, Augusto. O código da Inteligência, Ediouro, RJ, 2008.
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